terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Fiz besteira

Resolvi mudar o layout do blog e perdi tudo. Se alguém puder me ajudar a recuperar, eu agredeço muito.

Muitas novidades, muitas coisas para contar, mas agora não dá, porque eu preciso trabalhar. Aos poucos vou retomando minha rotina aqui.

Fui.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Depois de algum tempo sem a menor notícia, estou de volta.

Não desisti desse blog, ou sequer fui abduzida. Mas o tempo realmente ficou curto e chegou a hora de ter prioridades. Então, a primeira coisa a ser cortada foi a net. Porque eu simplesmente não consigo apenas entrar e postar um texto. Eu entro, posto, vou para o msn, visitar o blog das amigas, e quando percebo, já perdi horas e horas aqui. As coisas que realmente precisam de atenção vão sempre ficando para depois.

A vida continua louca. O setor novo é muito chato. As pessoas são desagradáveis e o trabalho é dobrado. Tenho estudado muito, porque tenho a minha meta de passar no concurso federal.

Tive um pequeno problema de saúde, talvez por não saber admininstrar bem o tempo, acabou refletindo no meu corpo. Graças a Deus isso já faz parte do passado.

Senti saudades de vocês e dos comentários carinhosos.

Até breve. E que esse breve seja breve mesmo.

Um beijo.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Queridos leitores , dei uma sumidinha. Estou no olho do furacão e sem tempo, disposição e paciência para postar no blog.

O trabalho no novo setor é uma merda. As pessoas são piores ainda. Resolvi fazer um cursinho preparatório. Decidi que quero ser Delegada da Polícia Federal, e só com o meu conhecimento básico, não dá.

As coisas em casa não estão muito boas, meu computador quebrou, meu marido me tira todo e qualquer resquício de paciência.

Assim que as coisas melhorarem eu volto com boas notícias. Assim espero.

terça-feira, 3 de março de 2009

Depois de um longo e merecido recesso de carnaval, eu estou de volta. Aproveitei umas folgas que tinha na casa e emendei com a festança que se sucedeu na Bahia. Corri de toda essa multidão ardendo por 6 dias de festa.

Viajei com maridio e desfrutei de um descanso mais que merecido. Senti saudades do blog, mas precisava recompor as energias. Voltei e fui surpreendida com a notícia de que vou mudar de setor temporariamente. Assim que organizar as coisas eu volto para contar minhas aventuras e desventuras do carnaval.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Como o carnaval está chegando e consequentemente a turistada, vale tocar num assunto polêmico: A exploração sexual!

Nessa época do ano o governo intensifica as propagandas na TV e no rádio. Os telefones das delegacias de proteção a mulher não param de tocar. A exploração existe, é impossível negar. Mas será que essas mulheres são exploradas mesmo ou permitem-se serem exploradas?

Vamos aos fatos...O costume das pessoas, não apenas do brasileiro, é colocar a culpa por suas merdas em terceiros. Em alguns casos isso é a pura verdade. Mas será que é sempre assim?

Algumas mulheres reclamam que alguns turistas, a maioria, acho eu, as tratam como prostitutas. Outras, dizem que lá fora, lá no exterior, essas é a imagem deles. Quando pensam em sexo fácil, samba, caipirinha e feijoada, lembram logo do Brasil.

Veja bem, esse aqui não é um texto difamatório sobre a mulher brasileira, mas eu, que moro em uma cidade que disputa acirradamente a vaga de segunda mais visitada do país, posso dizer que o que vejo não é bem assim. Muitas mulheres passam essa imagem vulgar, que todos nós conhecemos, numa tentativa de fisgar o turista e assim partir rumo ao " estrangeiro" e ter uma vida mais fácil. É fato que muitas mulheres se prostituem mesmo nessa época do ano, para quem sabe assim, apaixonar o tal " gringo".

E independente de conquistar ou não o tal gringo, algumas estão nessa por pensarem que é um dinheiro "fácil". Você não precisa ter curso superior, não precisa saber escrever, nem ler, mas precisa conhecer dinheiro e saber fazer conta. rs. Não precisa de referências, nem de um currículo que não seja o seu corpo. E o melhor, todas têm experiência, pq sexo ninguém ensina, mas todo mundo sabe fazer. Sem contar, que você faz o seu horário, e a depender do número de clientes, fatura uma boa grana.

Já vi muitas dessas mulheres dizendo que não vão ganhar em um mês, o que podem ganhar em um uma noite. A maioria delas, e isso foi comprovado através de pesquisas, recusam um emprego de empregada doméstica com carteira assinada, por acharem que é muito trabalho e pouca remuneração.

Certa vez, estava no Pelourinho com uns amigos de São Paulo. Me chega uma menina de seus 12, 13 anos e disse abertamente: tio, 5 reais o boquete! Assim..na frente de todos. O garçom que estava nos servindo justamente quando ela falou isso, disse: " a mãe estava internada outro dia por causa dessa menina. A menina virou puta mesmo. A mãe tá trabalhando e ela fica se prostituindo aqui no Pelourinho. Outro dia a mãe dela pegou ela pelos cabelos e levou pra casa dando tapa." Nessas palavras o garçom falou do que se tratava. Eu confesso, se o garçom não dissesse isso, eu seria a primeira a pensar que a garotinha era aliciada por alguém. Mas não era..ela fazia tudo por conta própria.

Eu conheço mulheres que se preparam o ano todo para o verão. Se você for no Pelourinho, vai encontrar muitas assim. Mulheres que estão lá por livre e espontânea vontade para venderem sexo.

Na época da faculdade, muitas meninas do meu curso, e de outros também, eram prostitutas de luxo. Tinha algum cafetão por trás? Não. Agiam por conta própria. E sabem por que? Porque vida de universitário não é fácil. São festas disso, lavagem daquilo, choppadas, passeios de escuna, roupas, porque as meninas querem fazer bonito e ir para a faculdade bem arrumada e cheirosa é mais importante do que a própria aula, tem sempre um aniversário ou o famoso chopp às sextas-feiras. É claro que pra tudo isso você precisa de grana, e como você já tem um gasto elevado com transporte, livros caros, xerox, trabalhos e outras coisas, fica difícil manter esse padrão. O que era mais fácil para essas meninas? Uma noite de sexo com empresários e executivos. Simples assim.

Existe a exploração sexual? Claro que existe. Uma coisa nojenta. Mas também existem as mulheres que se permitem serem exploradas. Certa vez eu vi uma garota dizendo que odeia quando os argentinos vão para Búzios e tratam as brasileiras como lixo. Eu concordo que também não gosto disso. Mas se elas permitem, quem somos nós para recriminar?

Sei que algumas pessoas vão se ofender com esse texto, mas essa é a minha opinião. As mulheres brigam por respeito e aparecem nua no carnaval. As mulheres brigam por respeito, e fazem apostas com as amigas para saber quem vai beijar e transar mais no carnaval. Alguém pode dizer: os homens fazem o mesmo. Eu concordo. Mas eu não sou homem..sou mulher. E me sinto no direito de defender a minha imagem que muitas outras fazem questão de manchar.

Pensem nisso.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Da vida dos outros.

Antes de começar esse post, eu quero deixar bem claro que eu não tenho nada a ver com isso. Sequer conheço os envolvidos, mas como o lance é bizarro, eu quero fazer as minhas considerações sobre o fato.

Faz mais ou menos um mês que vi em um blog uma confusão sobre uma garota que se passava por homem, que tinha vários blogs e perfis no orkut, cada um com uma pessonalidade diferente.
Você pode conferir toda confusão acessando
http://a-grande-farsa.blogspot.com/

A primeira mão, eu apenas li sem acreditar ou desacreditar. Porque é muito fácil eu chegar em um blog e acusar quem quer que seja sem apresentar nenhuma prova concreta. A Mary, que acho uma mulher de coragem, botou a boca no trombone a jogou a lama no ventilador, mas nehuma prova concreta foi apresentada. Era a palavra dela contra a palavra da tal Carolzita.
Fui acompanhando o desenrolar da intriga para saber em quem acreditar. Mais uma vez eu digo, não tenho nada com isso, mas foi um lance que despertou a minha curiosidade.

O tal Leonardo Werneck, que a Mary afirma ser um perfil da Carolzita, namorava virtualmente uma menina há um ano e meio! Isso mesmo, gente: um ano e meio! Me pergunto se essa menina é ingênua demais ou muito carente. Um ano e meio é muito tempo para se namorar alguém virtualmente. Principalmente, quando você sequer viu essa pessoa na cam. A menina namorou um ano e meio com uma pessoa que ela NUNCA VIU NA CAM. Bom, acho que ela teve os motivos dela, e mesmo não entendendo eu preciso respeitar.

A tal Carolzita quando soube que a Mary jogou a lama no ventilador, fez um texto no blog dela descendo o pau no Leonardo Werneck, que até então era muito amigo dela. Inclusive, houve época que a tal Carolzita se aparesentava como irmã do Leonardo.

Segundo a Mary, esse mesmo Leonardo Werneck, que em outra época era Leonardo Araújo, forjou a própria morte quando se aproximava a data de um orkontro no Rio de Janeiro. Ele sempre saía pela tangente quando o assunto era encontrar alguém além das telas do pc, quando o círculo se fechou e ele não teve mais desculpas, ele forjou a própria morte e fez muita gente no mundo virtual chorar a morte do defunto que não morreu. rs

Quando a Mary foi apresentando mais coisas, a Carolzita deletou o blog dela, o Gotas diárias de sentimento, fez um novo blog e colocou como privado. Até então nada demais, é um direito dela.
Mas aí a Mary descobriu que os textos do blog do Leonardo não são dele, e sim, plágios da net. Inclusive, ela colocou o print da tela do blog dele, que agora é privado, e o print dos textos originais. O tal Leonardo/Carolzita, tem até um perfil novo no orkut, e quem está lá entre os amigos dele? A Carolzita! A mesma que fez um texto no blog dela falando muito mal dele.

Diante de tudo isso só me resta dizer que essas pessoas precisam de muito amor no coração. Precisam transar um pouco mais e perceber que a vida diária acontece lá fora. A internet é muito divertida, mas usar essa diversão para brincar com sentimentos das pessoas já perde o sentido.

Como disse, eu não tenho nada com isso, mas vale a pena conferir o endereço que postei lá em cima e ter muito cuidado com o que se faz na internet. Afinal, nada aqui é o que parece.

Tenho minhas conclusões baseadas nos meus achismos. Mas isso é coisa minha. Leiam e tirem as suas.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"Mas digo sinceramente
Na vida a coisa mais feia...

É gente que vive chorando
De barriga cheia
(Mas é gente!)
É gente que vive chorando
De barriga cheia
É gente que vive chorando
De barriga cheia..."

Olha, gente, se vocês perguntarem por aí quem está satisfeita com a vida que tem, creio que 99% das pessoas dirão que não estão satisfeitos. Tem aquele que tá bem na vida profissional, mas tá mal na vida amorosa. Aquele que tá bem na vida amorosa, mas tem problemas com a família e por aí vai. Nada mais natural que isso. O ser humano é assim, um conquistador nato. Está sempre em busca de novas aventuras, de novos desafios. Vamos combinar que o sabor da vitória, da conquista da realização é algo maravilhoso, inebriante.

O que a gente precisa entender, é que ninguém, nunca, jamais terá 100% de satisfação plena. É algo do tipo aquele jogo " resta 1". Oras, se você não será 100% nunca, por que não aproveitar os 90, 80 ou até 70% que você tem?

Por que perder horas lamentando ter um emprego que te paga R$4.800 e não 4.900 como você deseja? Gente, o valor das coisas está no diferencial que você enxerga. Talvez, se você recebesse um aumento para 4.900, nem soubesse o que fazer com esse cem reais a mais. Ou se soubesse, gastaria tudo de uma forma menos proveitosa. Por que não fazer uma ginástica com esse 4.800 e gastá-lo da melhor maneira? Vai ganhar rugas, dor de cabeça, mau humor lamentando cem reais? Será que vale mesmo a pena?

Eu já quis muita coisa ao mesmo tempo. Advinha o que ganhei? Nadica de nada! Ou melhor, ganhei, sim. Mas foi preocupação, ansiedade e frustração por não alcançar meus objetivos.

Quando eu entendi que não adianta colocar o carro na frente dos bois, eu fui conquistando passo a passo cada coisa que vim buscar nesse mundo.

Eu vinha observando que uma colega aqui do trabalho estava muito irritada, ansiosa, chorosa e perguntei se poderia ajudar de alguma forma. Gente, acredite se quiser, mas o motivo de tanta irritação, é que ela tem um carro 2007/2008 e quer trocar por um 2008/2009 e ainda não conseguiu. Normal. Todo mundo quer sua melhora. Quer sempre o que tá no topo da lista. Mas porque o carro ainda não chegou ela precisa agir como se fosse o fim do mundo?

Lá no trabalho tem um monte de gente que pega dois ônibus para poder chegar. Imagine esse calvário no inverno! Tem gente que tem carro 98, caindo os pedaços e com o sorriso estampado.
Tem um agente que vai de mobilete. Mas ela se coloca como uma infeliz porque entrou 2009 com o carro de 2008. Me perguntei: como deve ser vazia a vida dela, né? Direcionar toda a sua realização para um carro? Não..é demais pra mim.

A minha realização era terminar a faculdade. Terminei. Depois foi arrumar um bom emprego. Arrumei. Tá bom, não é um BOM, mas é bom. Depois comprar minha casa. Comprei. Agora eu pretendo ter um filho no próximo ano. E quando ele chegar, uma das coisas que quero ensinar é que não se deve chorar de barriga de cheia.

Muitos querem uma bicicleta, e ela chora porque entrou 2009 com carro de 2008. Faz-me rir!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Quando você não está feliz onde está e não tem muita certeza se quer sair, ou como sair, encontra-se no meio-tempo. Fica se segurando, com medo de cair, sem querer se machucar, com medo de machucar a outra pessoa. Reza para que a outra pessoa vá embora primeiro para você não arcar com a culpa. A outra pessoa vive dando dicas, dizendo que é hora de desistir. Você nega! Por quê? Você não sabe por quê, mas, como já disse, o meio-tempo é assim mesmo, cheio de não sei e não posso. Não sei por que não posso ir. Não sei por que devo ficar. Não sei para onde estou indo. Não sei como vou chegar lã, onde quer que seja.


( Trecho do livro enquanto o amor não vem)


Concordo plenamente com esse trecho. Eu já estive numa situação dessas. Estava em um relacionamento falido, entediante. Louca para ir embora. Mas eu não sabia como ir. Ou melhor, eu sabia, mas tinha medo de machucar a outra pessoa. E sempre que eu tomava a decisão de acabar tudo, eu pensava melhor e voltava atrás. Era entendiante, sem graça, sem entusiasmo. Mas ao menos, no final do dia eu tinha alguém para conversar sobre coisas entediantes. Alguém para fazer um sexo "mamão com açúcar". Alguém para passar a mão por cima de mim na madrugada fria. Fui egoísta, insensível e sacana.

Eu dei inúmeros motivos para que ele terminasse. Não queria levar a culpa por ter terminado com alguém que um dia foi muito legal comigo. Eu sentia que tinha uma dívida de gratidão com ele, e isso me prendia.

Pra mim, era mais fácil que ele terminasse, assim eu ficaria de "consciência limpa" : ah, foi ele quem terminou.

Mesmo dando inúmeros motivos, ele não fazia nada. Ignorava, perdoava e seguia em frente. Quando ele percebia que eu queria mesmo cair fora, ele sempre vinha com conversas do tipo " se você me deixar eu vou morrer de solidão", " não sei o que fazer sem você", e cada vez que ele dizia isso, eu me prendia mais e mais.

Até que eu comecei a sentir raiva dele. Não era possível alguém com tanta falta de amor próprio. Estava óbvio demais que eu não queria continuar, por que raios ele insistia em receber um amor que eu não tinha mais para oferecer? E se tivesse, eu não queria oferecer pra ele.

Então eu percebi o tamanho da minha covardia. Eu estava presa em um relacionamento falido e não tinha coragem de ir embora. Eu esperava que ele fizesse para me sentir melhor comigo mesma. Mas isso não ia rolar.

Acho que se eu esperasse por ele, estaria naquele relacionamento fracassado até hoje.

Tomei coragem e disse que sentia muito, mas o encanto havia acabado. E se continuassemos insistindo, talvez até o carinho e o respeito fossem pelo mesmo caminho.

Não foi fácil. Ele usou de todas as artimanhas para que eu me sentisse culpada pela infelicidade dele. Mas foi a coisa certa a ser feita. Eu me senti mal por um tempo. Por saber que ele estava sofrendo, mas era uma coisa inevitável. Foi melhor ser honesta comigo e principalmente, com ele.

Sei lá, acho que ele ainda me odeia. Mas ele queria algo que eu não tinha para oferecer. Ele queria que eu suprisse a carência dele. Logo eu, tão cheia de carências também. Eu não era a solução dos problemas dele nem ele era dos meus. Éramos duas pessoas cheia de questões internas para resolvermos. Duas pessoas carentes, que por algum motivo confundiu nossas frustrações com amor.

Hoje, vivendo outro relacionamento bem mais maduro, eu percebo que o amor nunca existiu entre nós. Era um carinho muito especial, um companheirismo, que por estramos carentes demais, foi confundido com amor.

Há quem diga que fui uma tremenda sacana, e eu respeito isso. Mas eu não me arrependo de nada. Talvez de ter demorado tanto para tomar essa decisão. Mas não me arrependo de ter ido embora.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Do que só acontece comigo

Eu já disse aqui que sou uma contradição ambulante?Não? Pois bem, eu sou uma contradição!

Eu amo comprar, mas odeio fazer compras. Por compras você entende aquelas filas enormes, supermecados cheios, donas de casa se acotovelando por um produto da promoção " pague 2 leve 3" e um locutor sem família que insiste em berrar no mega-fone as últimas promoções.

Como disse em outro post, maridio tá se reaproximando da família e de alguns amigos, e como somos pessoas de bem, resolvemos convidar algumas pessoas para um bate-papo no sábado à noite. O problema foi que na minha geladeira não tinha nada além de água, e nos armários so tinha biscoito pit stop (oi? Faquir?).
Arregaça as mangas e lá vamos nós, a família Buscapé, para o mercado. Falem a verdade, tem coisa mais chata que mercado num sábado à tarde? Principalmente quando esse sábado coincide com o final do mês, quando todas as desperate housewives (eu assisto) receberam o ordenado ou passearam na carteira do maridão? Não, gente, não tem!

Depois de desfilar meu lindo rostinho (se achando a rainha da cocada) pelos mesmos corredores várias vezes, a dona fome resolveu me visitar. Passei a listinha para maridio e fui na rotisseria (lá vende um sanduíche de atum que eu amo) matar a bendita. Péssima escolha! Acho que todas as pessoas tiveram a mesma idéia, no mesmo instante que eu. Fiquei 22 minutos na fila. É de doer.
Na minha frente (tinha que ser na minha frente) tinha uma aprendiz de anta toda enfeitada. Parecia até que ia para um baile de máscaras. Observem..

Mulher do caixa: Pois não, senhora
Anta: Vou querer dois sanduíches daqueles grandes e finos. (acho que ela não sabe o que é baguete)
Mulher do caixa: Qual sabor, senhora?
Anta: Qualquer um. Na hora eu escolho lá.
Mulher do caixa: Mas eu preciso saber o sabor para tirar a notinha certa.
Anta: Pera que vou ligar para meu namorado. ( e a fila crescendo)

Nisso, chega o namorado da anta..

Namorado da anta: Tem de que aí? (quanta gentileza)
Mulher do caixa: Atum, Frango e presunto.
Namorado da anta: O de atum vem com queijo e presunto?
Mulher do caixa: Não. Vem apenas queijo.
Namorado da anta: Tá. Vou querer um de salame.
Mulher do caixa: Não temos salame, senhor.
Namorado da anta: E tem de que mesmo?
Mulher do caixa: Atum, frango e presunto.
Namorado da anta: O de atum vem com queijo, né?
Mulher do caixa: É.
Namorado da anta: E se eu pagar por fora, ela coloca o presunto?
Mulher do caixa: Não, senhor.Não podemos fazer isso.
Namorado da anta: Quero três de atum.
Anta: Três???
Namorado:Tô com uma fome da porra.
Mulher do caixa:Posso fechar a notinha?
Anta: Pode.

A anta deu o cartão, digitou a senha e...

Mulher do caixa: Senhora, saldo insuficiente.
Anta: tente esse aqui.
Mulher do caixa: Senhora, tá dando cartão inválido.
Anta: Meu cartão tem duzentos e pouco de limite (odeio quem fala "pouco")
Mulher do caixa: Aí eu não sei, senhora, mas tá dando inválido.
Anta: Tente de novo.

A pobre mulher do caixa tentou 6 vezes e o cartão só dava inválido. Já disse que viro bicho quando estou com fome? Eu viro. E dos piores.

Eu: Minha senhora, tenha bom senso e cancele seu cupom. Deixe as pessoas que estão na fila há quase meia hora comprar enquanto a senhora se mata com a atendente do cartão.
Anta: Estou na minha vez.
Eu: A sua vez já passou. Você não tem saldo no cartão ou seu cartão está com problemas. Se não tem dinheiro para pagar, cancele o cupom e saia de fininho.
Anta: eu não vou sair. Quem quiser que espere. Eu não esperei?
Eu: Esperou.Mas acontece que ninguém na sua frente estava com um cartão sem saldo e outro inválido.
Querida, você cancela o cupom dela ou eu chamo o gerente?
Mulher do caixa: Senhora, eu preciso cancelar o cupom enquanto a senhora resolve aí.

Poxa, eu não sou tão chata assim, mas as pessoas precisam de bom senso. O cartão não passou, deixa o próximo da fila passar e depois tenta mais uma vez. Mas não, a mulher queria perder a tarde e a noite passando um cartão inválido e outro sem saldo. Ah, vai plantar e colher batatas e depois fazer um purê.

Meme e selo

Ganhei hoje o primeiro selinho do Resoluções. Quem me presenteou foi a Jhennifer, do Blog da mulher diferente. www.mulherdiferente.blogspot.com

Também ganhei o primeiro meme. Vou correndo responder antes que me arrependa. rs

Primeiro, vamos ao selinho.

Regras:
1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro” que você acabou de ganhar!
2- Poste o link do blog que te indicou.
3- Indique 10 blogs de sua preferência.
4- Avise seus indicados.
5- Publique as regras.
6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com, juntamente com os 10 links dos blogs indicados para vericação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.
Então, vamos lá!

Repasso para:
www.rosanak-rosanak.blogspot.com
www.coisasdaorlas.blogspot.com
www.nadicademais.blogspot.com
www.inspiresonhos.blogspot.com
www.aladoblog.blogspot.com
www.caroltpm.blogspot.com
www.ultralleve.blogspot.com
www.luci2003riador.blogspot.com
www.luhdantas2008.blogspot.com
www.gritosilenciados.blogspot.com

Agora vamos ao meme. Preciso contar seis fatos aleatórios sobre mim...vamos lá.

1- Adoro dormir. Adoro mesmo. sono bom é sono de mais 12h, mas como o trabalho me chama sempre na melhor parte, eu só sei o que é sono bom nos finais de semana.

2- Sou compulsiva por sapatos e bolsas. Ainda não descobri que tipo de problema tenho com as roupas, porque as minha preferências são sempre os sapatos e as bolsas. Roupas são sempre segundo plano.

3- Paguei o maior mico na minha primeira semana na SSP. Consegui derrubar o Delegado chefe da cadeira na frente de todo mundo.

4- Curti todas as dores e delícias que uma faculdade pode oferecer. Aproveitei cada minutos dentro daquela selva. Confesso que isso fez de mim uma pessoa melhor. Pasmem!

5- Apesar de trabalhar na SSP e ver coisas horríveis todos os dias, eu ainda morro de medo de baratas.

6- Só vou ao banheiro de porta aberta e luz apagada. Fica fácil entender o motivo de virar bicho quando tenho visitas, né?

Quem quiser responder, sinta-se à vontade!

sábado, 31 de janeiro de 2009

Preconceito racial ou social?

Prometi esse post para ontem, mas não deu. Então vamos ao que interessa.

Já vi muito blog tocando nesse assunto, e agora chegou a minha vez de expressar a minha opinião. O preconceito racial está aí, mesmo depois de muitos tabus derrubados, mas é uma coisa muito arraigada para se cortar de uma hora para outra. Na minha opinião, pior que ele é o preconceito social. Esse é tão velho quanto , mas as pessoas negam. Pior, se escondem atrás de máscaras com discurso pronto de que o que vale mesmo é o caráter.
Vou citar um exemplo clássico: jogadores de futebol!
Quantos jogadores negros têm por aí com lindas mulheres? Modelos que fazem a maioria das mortais verterem uma gota de lágrima no olho esquerdo de inveja daquela barriga sarada.
Agora me digam com sinceridade, se esses mesmos jogadores negros, com suas belas mulheres, fossem pobres, será mesmo que essas beldades estariam casadas com eles? Eu digo do fundo que meu útero que não. Não estariam casadas com eles.
Agora me digam mais uma vez, isso é preconceito racial? Não. Não é. Isso é PRECONCEITO SOCIAL!

Se um negro é bem sucedido, rapidamente a cor da sua pele é esquecida. Citando mais um exemplo, dessa vez de alguém que conheço de perto. O Fabrício Bolivera (Didu, da novela A favorita), cresecu junto comigo. Morando na mesma rua, no mesmo prédio. Antes de virar global, ele era apenas mais um garoto negro desprezado pelas meninas do condomínio. Mas bastou aparecer na telona para ser o mais disputado. E pasmem, por essas mesmas garotas que o desprezaram tempos atrás. A pergunta volta a circular: isso é preconceito racial?

A hipocrisia reina nos corações das pessoas. Muitos dizem que não tem absolutamente nada contra homossexuais, mas se perguntar para um homem se ele vai numa balada gay com um vizinho, primo ou irmão, a maioria, creio que 98%, dirão que não! Mas se eles não têm preconceitos por que não querem ser vistos com os gays? Acho que a resposta está óbvia, não?

Eu trabalho na Secretaria da Segurança Pública do meu estado, e comigo trabalha uma delegada negra. Mas não é uma moreninha não, é negra mesmo! A escrivã dela é bem branquinha. Quando chega alguém querendo falar com a delegada, adinhem para quem a pessoa se dirige? Para a escrivã, claro. Isso é preconceito racial? É. Isso, sim, é preconceito racial. Mas como disse, é uma coisa muito arraigada. Essas pessoas crescream ouvindo dos adultos que negro é incapaz, que negro não alcança uma boa posição social, que negro não presta e bla bla bla.
Eu acho que o melhor a ser feito, além de abolir esse tipo de comportamento, coisa que eu acho muito difícil, é ensinar aos jovens, as nossas crianças que negro é gente como a gente. Que possuem os mesmo talentos que os considerados "capazes". Ou seja, os de pele clara.
Quando começarmos de fato, a mudarmos nosso comportamento, a entender da boca pra dentro, que somos um só, munidos de capacidades e limitações, talvez as coisas comecem a surtir efeito.
Porque enquanto continuarmos com essa balela de novos tempos, preconceito já era e outras coisitas e não assumirmos o compromisso de fazer diferente, as nossas atitudes serão as mesmas dos sinhozinhos de antigamente. Porém, mascaradas.

Pense nisso.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Dias atrás eu li no confissões ácidas, que por sinal eu adoro, um post um tanto quanto polêmico. Tudo bem. Eu sou mesmo uma retardatária. Quase 10 dias depois é venho tocar no assunto.

O post era sobre relacionamento aberto, traições e coisas do gênero. Eu concordo com texto e também discordo. Ok. Também preciso admitir que sou uma contradição ambulante. Me contradigo o tempo todo. Eu amo sol, e no minuto seguinte amo a lua. Amo a noite e logo depois, o dia. Quase um lance bipolar, saca?

Mas que fique claro: mudo de opinião constantemente, mas não mudo de princípios. Os meus valores continuam os mesmos.

Voltando ao post, eu concordo quando ela diz que estar com uma pessoa e desejar outra é traição. Que viver um relacionamento falido, apenas por comodidade, também é traição. Sufocar os seus desejos, suas vontades, seus amores e prazeres também é traição. Mas discordo quando ela diz que traição de corpos não é traição.
Eu sou uma pessoa moderna, dizem até, que muito a frente do meu tempo, mas para algumas coisas eu sou muito "quadrada". Acho que quando você assume um compromisso, um relacionamento com alguém, a fidelidade faz parte do pacote.
Acho que as pessoas são livres para escolher os seus parceiros, sexuais ou não. Mas acho que o respeito precisa vir acima de tudo. Se o meu relacionamento não me satisfaz mais, ou vice-versa, tudo bem. Eu só quero ter maturidade suficiente para conversar com meu parceiro que não dá mais. E espero que ele faça o mesmo.

Que fique vem claro: admirar uma pessoa é muito diferente de desejar. Eu admiro muitos homens "interessantes" que vejo por aí, mas desejo apenas o meu marido.

Mas essas é apenas a minha opinião. Cada um é livre para expressar o que bem quiser.

E vocês, o que acham desse assunto?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ontem à noite, na pura falta do que fazer e desfrutando de uma insônia maldita, acabei assistindo o programa Fala que eu te escuto da Rede Record. Não. Eu não frequento a Igreja universal, foi só coincidência mesmo. Confesso que vez ou outra eu assisto esse programa. Eles sempre abordam temas polêmicos. O tema de ontem foi o mundo(?) das drogas.

Hoje, chegando no meu trabalho, senti a falta de uma amiga aqui do setor. Minutos depois, fiquei sabendo que ele se afastou do trabalho para fazer um tratamento em uma clínica de recuperação para drogados.
Fiquei chocada! Como é que eu, trabalhando com ela todos os dias, almoçando juntas algumas vezes, diariamente no mesmo setor, não percebi absolutamente nada? Sequer imaginei que ela estava passando por algum tipo de problema. Algumas vezes a surpreendi chorando ao telefone, mas imaginei que fosse algo com o namorado, já que eles vivem em pé de guerra.
Me senti impotente. Me senti fria, distante, egoísta!
Gente, como não percebi que ela estava tão no fundo do poço assim? Logo eu, que vivi de perto esse problema com o meu marido. Sim, o meu marido é ex-usuário de drogas.
Quando nos conhecemos ele estava simplesmente desistindo da batalha, e eu, com o meu lado mulher maravilha aflorado, resolvi me jogar de cabeça nessa relação que tinha tudo para dar errado. Graças a Deus conseguimos vencer essa guerra, mas não foi fácil. Em vários momentos eu pensei em desistir. Não é uma luta justa. Não é apenas o usuário que fica doente, toda família adoece junto.
Eu esqueci de mim. Esqueci de viver, esqueci dos meus amigos, do meu trabalho, dos meus sonhos. Me vi em um labirinto que por mais que eu procurasse a saída, ela se mostrava cada vez mais distante. Então, eu desisti. Ele estava no buraco e eu estava indo junto com ele. Eu não achava justo. Não por toda as coisas que eu estava abrindo mão para cuidar dele. Os meus sonhos já não eram meus. Minha vida já era minha. Eu fui embora! Fui embora me sentindo uma incompetente. Me sentindo uma covarde.
Eu queria viver de novo, queria respirar. Queria correr atrás do sonhos que deixei pra trás.
Mas aí eu voltei para fazer uma visita, e vi o pior quadro que já vi na vida. Naquele momento eu percebi o quanto ele precisava de mim. Então eu voltei. Voltei porque eu precisava ajudá-lo. Ele estava sozinho. Sem amigos, sem família, gastando tudo que tinha com a maldita droga.

Não foi fácil, gente. Sofri todos os horrores que uma relação desse tipo oferece. Mas vencemos.
Hoje ele está limpo há dois anos e 13 dias. Um conquista enorme.

Se ainda tenho medo que ele tenha uma recaída? Claro que tenho! E creio que terei para o resto da vida. Não tenho 100% de paz nunca. Estou sempre ligando para saber onde ele está quando demora a chegar do trabalho. Revisto bolso, carteira, o carro. Tudo que mostre algum indício que aquele pesadelo pode voltar.
A única coisa que não abro mão, é que ele faça todos os meses um exame de urina e de sangue, para me provar que ele está limpo. Que ele está cumprindo a promessa que me fez. Porque depois de tudo que passei, é o mínimo que ele pode me oferecer.

Me sinto péssima por não ter percebido isso na minha amiga, porque sei o quanto é importante o apoio nessas horas. Sei o quanto é necessário ter alguém que não desista e que não deixe você desistir.

Gente, se um amigo, um parente, alguém próximo, sei la, tiver com esse tipo de problema, por favor, ajudem! É muito importante ter apoio nessas horas. Não é fácil. Mas vale a pena ajudar.

Eu evito falar sobre esse assunto, mas quis expor aqui no blog numa tentativa de alertar outras pessoas. Provavelmente, se o usuário tiver ajuda no início, as coisas se tornem mais fáceis para todos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Se eu pudesse dar um conselho para os novos casais, com certeza seria o de conhecer melhor os parceiros antes de tomarem a decisão de morar juntos. Porque a vida a dois é muito diferente da convivência de final de semana.
Não tem jeito! Suas duas pessoas com gostos, atitudes, pensamentos, caráter e costumes diferentes, dividindo o mesmo espaço. Até para casais que passam o dia todo fora, a coisa pega.

Depois de quase três anos dividindo a cama, o controle da TV, as contas de água, luz, supermercado e condomínio, eu posso dizer que estou vivendo um período de calmaria. Mas nem sempre foi assim. Foi difícil me adaptar ao ritmo dele e vice-versa. Passamos por muitas DRs para chegar até aqui.

Eu sou uma pessoa preguiçosa e bagunceira. Admito isso sem vergonha. Mas eu odeio toalhas molhadas em cima da cama. Advinha o que ele acha super normal? Pois é, toalhas molhadas em cima da cama. Foi difícil colocar o moçoilo na linha. Diria que teve o grau de dificuldade dos doze trabalhos de Hércules. Mas não é só ele que leva a culpa. Eu tenho o péssimo hábito de jogar todas as roupas no chão quando estou procurando algo. Quase nunca eu coloco de volta no lugar, deixo sempre para depois. Ele fica irritadíssimo e já até ameaçou trocar de quarto. rs

Eu tenho um quartinho na minha casa que chamo de "cantinho da bagunça". O nome não é mera coincidência. Vou acumulando pilhas e pilhas de coisas lá. Sou uma pessoa curiosa e sempre invento de fazer algo que quase sempre não termino. O que acontece com essas coisas? Cantinho da bagunça, claro! O digníssimo anda irritado. Diz que qualquer dia desses um escorpião vai sair de lá e me picar. Ele nem é exagerado!

Daí que ontem, depois de meia hora de discurso furado sobre o meu cantinho da bagunça, eu dei uma vassoura, um apanhador de lixo, um balde com água e desinfetante e mandei ele mesmo limpar, já que estava tão incomodado. Fiquei surpresa quando ele disse: sozinho eu não limpo, mas posso te ajudar.

Se fosse em outros tempos ele jamais diria isso! E eu jamais teria a paciência que tenho hoje. Foi difícil, mas superamos os obstáculos!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Se eu quiser fumar, eu fumo
Se eu quiser beber, eu bebo
Pago tudo que eu consumo
Com o suor do meu emprego"

Eu vejo muita gente por aí dizendo que vai cuidar da saúde, porque da vida já tem muita gente cuidadando. Eu não. Da minha saúde eu deixo os médicos cuidarem. Eles estudaram e são pagos para isso. Da minha vida cuido eu, porque sei que essas pessoas que adoram falar dela, não vão fazer nada diferente além de falar. Cuidar, cuido eu!

Sei que o que eu faço da minha vida interessa apenas a mim. Mas não venho com esse papinho que não gosto da vida alheia, porque sei que todo mundo gosta. Quem é que não arregala os olhos quando alguém está contando aquela fofoca de metro da vizinha? Quem é que não estica as orelhas para ouvir melhor o barraco do fim de semana?
Todo mundo gosta! Seja direta ou indiretamente, todos participam de uma fofoca básica. Porque pra mim, quem não gosta de fofoca nem perde tempo ouvindo, quem dirá emitindo opiniões.

Se eu gosto de fofoca? Não perco uma! Morro de ansiedade quando alguém diz que tem um babado para me contar. Mas isso eu acho uma fofoca saudável. O tal do "repasse de informações". O que eu odeio é quando inventam coisas para prejudicar uma pessoa. Acho o fim da picada ouvir A sobre uma pessoa e espalhar que ouviu ABACATE.
Eu sofro com isso, gente. Tenho o meu estilo de vida (não roubo, não mato, não estupro, não fumo nem dou corno no marido) e vivo de acordo com ele. Faço o que quero, o que gosto e que me dá prazer. Fora do meu trabalho, que eu preciso ter uma aparência de pessoa responsável e certinha, eu sou eu mesma. Me visto de forma colorida, falo alto, falo palavrão, uso roupas curtas( e foda-se se estou um pouco acima do peso), arrumo a minha casa quando tenho vontade e faço questão de expressar sempre a minha opinião em qualquer assunto. Me custa caro quando a minha opinião não é a mesma que a da maioria. É como se eu fosse algo de outro planeta. Houve uma época que isso me incomodava muito. Foram inúmeras noites me sentindo a incompreendida. Mas eu quero é que se dane. Vivo a dor e as delícias de ser eu mesma. Respeito as minhas alegrias e muito mais as minhas lágrimas, porque quando as elas insistem em cair, é sozinha que eu choro!

O que você pensa sobre mim é importante, claro. Afinal, vivo em sociedade. Mas isso é só para eu poder analisar se tem algo errado na minha conduta. A sua opinião é apenas a sua opinião. É a minha que conta no momento final. Portanto, não me julgue, e não me condene. Vivo de acordo com a minha consciência..e ela anda muito bem. Obrigada!

" Domingo de sol, advinha pra onde nós vamos..."

Finalmente, depois de meses de promessas, eu consegui pegar uma praia. O problema foi que resolvi tirar o atraso do mês anterior e estou pior que camarão tostado.

Eu sou uma pessoa preguiçosa, gente. Não tenho o menor problema em admitir isso. Porém, sou muito responsável no que tange as minhas obrigações profissionais. Meu trabalho é irritante, estressante e desgastante. Por isso me dedico ao máximo durante a semena, porque quando o findi chega, eu quero é dormir, dormir e dormir.

Penso em dormir e só acordar às 14h, com aquele cherinho bom de comida gostosa, aquela mesa divinamente preparada, aquela brisa suave do verão..mas aí eu acordo do sonho e volto para a realidade de que eu preciso fazer comida, que nem é tão gostosa assim, e que ninguém irá preparar uma mesa divinamente. Já que eu não tenho ninguém para fazer, eu preciso meter a mão na massa, e isso me leva umas boas horas na cozinha. A promessa de praia no findi fica sempre pra depois. Mas ontem eu bati pé firme que ia a praia de qualquer jeito. Absurdo morar na Bahia e não curtir uma praia no verão. Me esforcei e consegui acordar mais cedo: 11h. Arruma as tralhas e vamos a la plaia.

Olha, gente, o verão na Bahia é tudoooooooo de bom. Sol, mar, gente bonita, uma alegria contagiante. Me contagiou tanto que simplesmente peguei uma cadeira de sol e esqueci do mundo. Esqueci até de mim e peguei no sono mais uma vez. Quando acordei, nossa..vocês não sabem o que me tornei. Eu sou uma pessoa bicolor. Frente branca igual papel, costas vermelha igual sangue.

Conseguem imaginar o tamanho do estrago no meu lindo corpitcho? Ardendo que nem brasa. Muito foda! Próxima vez eu fico na cama até às 14h e depois, somente depois, decido se quero mesmo pegar uma praia.

sábado, 24 de janeiro de 2009

E no meio do caminho tinha uma ex!

Eu já fui ex na vida de alguém, assim como alguém já foi na minha vida. Mas eu nunca, nunca mesmo, atrapalhei a vida dessas pessoas. Sou direta demais para usar, e em alguns casos abusar, de artimanhas de baixo nível para atrapalhar relacionamento de ninguém.

Talvez essa fulana, que tanto investiga a minha vida, leia esse blog. Sinceramente, não sei. Ou caso seja obra divina que ela venha a saber o que aqui se passa, eu quero dizer QUE NÃO ADIANTA FAZER INTRIGA, PASSAR TROTE, INVETAR FOFOCAS ou sequer, baixar o nível como você baixou mandando carta anônima. Eu já conheci as mais loucas pessoas com as mais diversas patologias, mas tô pra ver alguém como você.

Eu não me meti no meio do seu relacionamento. Não tomei nada de ninguém. Quando nos conhecemos ele estava livre, leve e solto. Assim como eu também. E por sermos duas pessoas livres, maduras e cientes do que queríamos, assumimos o compromisso de morar juntos.

Não me julgue, não me condene e nem tente atrapalhar a nossa vida. Quando se faz esse tipo de maldade, geralmente se esquece aquela coisa tão básica: tudo que vai, volta!

Talvez um dia, quando você tiver alguém, e surgir um louca fazendo exatamente o que você está tentando fazer conosco, você perceba o quanto é ruim.

Por hora, deixe-nos em paz. Nossos problemas do dia-a-dia já nos tira o sono por demais.

Pode ser que o meu lado bruxa esteja apenas adormecido. É bom tomar cuidado, porque ele pode acordar sem avisar. E aí, minha fElha, se prepara, porque chumbo trocado não dói.

Será mesmo?

Fica a pergunta!

Povos e povas!

Gente é um bicho muito esquisito mesmo. Eu acho uma graça quando vejo por aí pessoas com discurso pronto de que não devemos esperar nada de ninguém. Mas a verdade é que a gente sempre espera. Não tem pra onde correr, é mais forte que nós.
Pior que isso, é quando a gente espera e ainda abusa da boa vontade. Hoje eu presenciei um "causo" inusitado. Minha amiga B. instalou o velox na casa dela, mas antes de instalar, ela conversou com os dois irmãos e mais uma prima, todos moram no mesmo prédio, e decidiram dividir o valor da mensalidade entre eles. O valor do velox no meu estado (creio que seja igual em todos), custa 88 reais, que dividido por quatro ficaria 22 reais para cada.
Então, velox instalado, o "gato" feito e cada um com a net funcionando em suas respectivas casas.
Daí que chegou a primeira conta de telefone e ninguém, absolutamente ninguém, coçou o bolso. Beleza. Minha amiga pagou a conta do telefone sozinha. Pagou a primeira, a segunda, a terceira e vem pagando sozinha há mais de um ano. Então que ela resolveu cobrar dos irmãos que pagassem a mensalidade conforme o combinado ou então ela cortaria a net deles.
Gente, acreditem, mas foi o começo da nova guerra mundial.
O argumento da irmã dela foi: mas se você paga de qualquer jeito, por que não pode continuar pagando e nos deixar usar? Você não vai pagar?Então?Não custa nada.

Realmente..não custa nada. Só custa a cara-de-pau da irmã que assumiu um compromisso que não cumpriu. A cara-de-pau que algumas pessoas têm em sempre tirar proveito de algo.

Pior, o fato da minha amiga cobrar algo que ela tem por direito cobrar, a colocou na posição de "miserável" perante toda a família.

É, gente é mesmo um bicho muito esquisito. Enquanto não abolirmos do nosso dia-a-dia o jeitinho brasileiro de sempre levar vantagens, creio que esse é apenas o primeiro de muitos episódios do gênero.

Lamentável!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Da outra dentro de mim.

Eu não sou uma pessoa ruim. Isso eu sei e tenho certeza que não sou. Mas também não sou uma Barbie boazinha que só faz coisas certas. Pelo contrário, meus vinte e poucos anos de vida foram adubados com muita merda.

Ontem eu relembrava umas dessas coisas horríveis que já fiz por aí. Confesso que senti vergonha de mim. Hoje, essa merdas estão apenas nas lembranças, mas ainda me tiram o sono de tanto arrependimento.

Eu já me meti no meio de um relacionamento sólido, saudável (talvez nem tanto assim, caso contrário não teria acontecido nada do que aconteceu), por puro egoísmo. É, gente, única e exclusivamente por egoísmo. Naquela época eu não enxergava as coisas com essa clareza, mas de qualquer forma, não só fui egoísta como muito sacana.

Me envolvi em um relacionamento virtual com alguém alguém comprometido. Não foi nada planejado. Aconteceu meio de surpresa. Uma amizade que foi crescendo, crescendo, e foi ficando íntima, foi ficando colorida, e quando percebi, ele já estava apaixonado por mim.

Eu tive todas as chances de acabar com aquilo, mas não fiz. Melhor, eu fiz, mas voltei atrás. Eu estava numa fase ruim, muito ruim. Precisava daquelas palavras, daquele carinho, daquele amor. Mas pra mim, aquilo jamais seria uma coisa real. Eu tinha plena consciência que era algo virtual. Aquilo me satisfazia. Mas eu esqueci de perguntar se era também o que ele queria. E não era.
Ele queria algo real, algo que saísse das telas do computador. Algo que ele pudesse tocar. No fundo eu sabia disso, mas ia enrolando, enrolando, sempre inventando um jeito de ficar longe.

Uma coisa eu sei que eu fiz certa nesse enredo todo: eu sempre pedi que ele não acabasse o relacionamento dele para ficar comigo. Sempre deixei claro que aquela situação não me agradava, mas também não fazia nada para ir embora.
Eu me sentia viva com aquelas cartas de amor, com aquelas declarações, com aqueles telefonemas, mensagens, emails..mas era só isso que eu queria.

Quando ele acabou com um noivado de três anos para finalmente me conhecer, eu dei pra trás. Me escondi, fugi e fui muito covarde. Deixei que ele mesmo percebesse que eu não estava a fim. Não fui forte o bastante para dizer que eu não queria nada real com ele. O resultado não foi outro: dor, lágrimas, sofrimento (para ambos os lados) e muito arrependimento.

Um ano se passou. Não nos falamos, não conversamos e nem esclarecemos as coisas, apenas deixamos cair no esquecimento. Meses atrás ele me procurou como se nada tivesse acontecido. Falou que estava bem, que havia voltado com a noiva e outras bobagens. Falei da minha vida, de como eu estava profissionalmente, amorosamente..e só. Talvez esse tenha sido o meio que encontramos de pedir desculpas. Algo com meias palavras. Algo do tipo" eu estou bem. Superei aquela merda".

Me arrependo de não ter dito pra ele o quanto aquela história me fez sofrer. O quanto o arrependimento me torturou nos meses que não nos falamos. Mas acho que foi melhor assim. Graças a Deus as coisas terminaram bem para nós dois. Talvez um dia eu ligue para ele e peça desculpas. Talvez mande um torpedo SMS, ou talvez eu deixe tudo como tá e enterre esse passado de vez.

Talvez..

Talvez..

Talvez..
 
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